" AMEI AO MEU PRÓXIMO COMO A MIM MESMO"

07/12/08

SOMOS UM

Quando alguém pergunta: Você é feliz? Sim, sou feliz porque estou com Jesus!Mas, a realidade é que ninguém está totalmente feliz, pois, no seu ego existe marcas de: fracassos, frustrações, desilusões, sonhos não realizados, ou seja, insatisfeito consigo mesmo e podemos até dizer que é assim que se amam. É nesta situação emocional que se encontra boa parte do povo de Deus, querendo “amar ao próximo como a si mesmo”. Não tem coragem de reconhecer que da mesma maneira que ama ao próximo é a que ama a si mesmo, concluindo: um amor proporcional de acordo com as suas emoções. Por isso é que encontramos no meio evangélico, muita discriminação; independente de aspectos doutrinários que cada Igreja exerce. Os que vivem na dispensação da Graça se sentem melhores dos que estão na Lei, já os que vivem na Lei se sentem mais santos dos que estão na Graça, mas Deus ama a todos. Se todos estivessem unidos no propósito de Deus, estaríamos felizes vivendo as plenitudes de vida. Mas o que se ver é cada um vangloriando-se do seu ministério. Esquecem dos ensinamentos de Jesus em suas declarações: Eu e o Pai somos um e já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste; para que sejam um, assim como nós. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um; como nós somos um. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que vós sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. A verdade é que se o Pai e o Filho são um, sejamos nós também para que creiamos que o Pai enviou o Filho e se nós estamos no Filho, o Pai está em nós. Portanto quando eu discrimino o meu irmão ou irmã em Cristo estou literalmente discriminando Deus na vida de meu próximo e na minha vida também (duro é este discurso). O amor de Deus nos capacita a esquecer o conforto e a compartilhar o tratamento e a dor dos outros. Neste ato de compartilhar: as alegrias e as tristezas, as virtudes e os defeitos e em saber que somos escolhidos; prossigamos (deixando os rudimentos da doutrina de Cristo) até a perfeição.
Sim, sou feliz porque somos um em Cristo e vivo isto à medida que marcas de: fracassos, frustrações, desilusões, sonhos não realizados desaparecem diante deste Amor que nos une e nos faz mais próximo uns dos outros. Somos um combatendo o bom combate que ao viver o cada dia terreno nos fortalece, anima e conforta a vivenciar a felicidade (a da alma). Quando chegar à hora final, do nosso ministério terreno, possamos dizer: “Amei ao meu próximo como a mim mesmo”.

Pastor Antonio Arruda
Ministério Jezreel em Bangu, Rio de Janeiro.